23 de julho de 2009

A Arte na pesquisa acadêmica

Interessante esta maneira de ver a pesquisa acadêmica..... Algumas vezes alguns pesquisadores partem da observação para chegar à conclusão, enquanto outros partem da conclusão para desenvolver a observação.

Produção científica cresce no Brasil


De 2007 para 2008, a produção científica brasileira cresceu 56% e o país passou da 15ª para a 13ª colocação no ranking mundial de artigos publicados em revistas especializadas.
No entanto, a qualidade dessa produção medida pelo número de citações que um artigo gera após ser publicado- -continua abaixo da média mundial.
Os dados que mostram o crescimento da produção científica brasileira foram divulgados ontem pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em evento na Academia Brasileira de Ciências no Rio, e foram produzidos a partir da base de dados Thomson-ISI.
Já a informação sobre o impacto da produção acadêmica brasileira consta do site do instituto Thomson Reuters. Os dados mais recentes foram divulgados no dia 3 deste mês.
No aspecto quantitativo, o Brasil foi o país que mais cresceu na lista das 20 nações com mais artigos publicados em periódicos científicos indexados pelo ISI. Em 2008, 30.145 artigos de instituições brasileiras foram aceitos nessas publicações. Em 2007, esse número era de 19.436.
Com o crescimento, o Brasil ultrapassou Rússia e Holanda no ranking. Esses 30 mil artigos representam 2,12% da produção mundial.

O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis, considerou "alvissareiro" o crescimento brasileiro e disse que isso reflete o aumento do fomento à pesquisa no país.

Para o ministro da Educação, contribuiu para esse resultado o aumento do número de mestres e doutores no Brasil, que saiu de 13,5 mil para 40,6 mil de 1996 a 2007 e o crescimento das bolsas concedidas pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), de 19 mil para 41 mil no mesmo período. "Estamos vivendo um momento em que foi possível aumentar em mais de 50% a produção brasileira. Isso aconteceu graças ao trabalho do MEC e do Ministério de Ciência e Tecnologia", disse Haddad.
Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, é preciso ter em consideração que a repercussão de um artigo leva mais tempo para ser captada. "Um artigo publicado em 2008 ainda não está sendo citado. Isso vale para nós e para todos os países. Para medir o impacto, é preciso olhar mais para trás."
Além disso, diz, países desenvolvidos levam vantagem por terem mais tradição no meio científico e pelo fato de seus pesquisadores participarem de um número muito maior de congressos internacionais, o que aumenta a visibilidade dos artigos publicados. Guimarães admite, no entanto, que é preciso melhorar também nesse aspecto. "Também estamos crescendo no número de citações, mas não com a mesma velocidade."

22 de julho de 2009

A importância do conhecimento


Para refletir:


Possibilidade de produzir intensamente são recursos preciosos. No entanto, é imprescindível conhecer a substância daquilo que você produz.

Túnel do tempo


Interessante este anúncio, datado de 1887.
A propaganda anuncia as qualidades de um medicamento utilizado para aliviar os sintomas do surgimento da nova dentição das crianças.
Entretanto a peculiaridade do medicamento é que ele é a base de morfina (logicamente antes das restrições de uso do referido fármaco).

20 de julho de 2009

Nova droga abre perspectivas para o tratamento do câncer no país

O oncologista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fábio Marinho, acredita que o tosilato de sorafenibe medicamento liberado no país para o tratamento do câncer de fígado dá mais tempo de vida ao paciente desenganado e ao mesmo tempo melhor qualidade de vida, porque é uma droga que não provoca muitos efeitos colaterais.
"Mas é preciso lembrar que não é um tratamento curativo, mas sim um tratamento que prolonga a vida do paciente com câncer de fígado em estado avançado. Nesses casos, a nova droga vai apenas prolongar a vida do paciente", disse.
Segundo o médico, a droga já é usada em cerca de 60 países em todo o mundo, principalmente na região do Pacifico da Ásia. Ele acredita que o medicamento veio para modificar a história do tratamento de câncer no país. "Essa droga abre uma avenida e cria um novo perfil no tratamento desses pacientes. De forma mais específica do que a quimioterapia sistemática, que tem vários efeitos colaterais, porque não age somente nas células cancerígenas, mas também nas que tem funções normais no organismo, como por exemplo as do cabelo e que, por isto mesmo, provocam a sua queda".
Ele explicou que, como o câncer de fígado é um dos mais letais, se tratado com a nova droga, o paciente diagnosticado precocemente pode ter maior possibilidade de cura, que se dá, principalmente, com o transplante. "Mas nem todo paciente é candidato ao transplante. Se a doença está em estágio mais avançado, você ficaria sem muita alternativa".
Segundo o médico, para que um transplante de fígado tenha sucesso o paciente deve apresentar apenas um nódulo de no máximo cinco centímetros, ou três pequenos de três centímetros. "Mas se ele já está com a doença avançada, não cabe mais transplante. Aí já é outra terapia. E é aí que entra o tosilato de sorafenide: com o objetivo de reduzir o tamanho do tumor".
Para ele, no entanto, a principal vantagem do novo medicamento é para os pacientes com tumores mais avançados, onde não existe mais tratamento curativo. "Todos os portadores de tumores sólidos, como nós chamamos a doença, têm uma sobrevida muito curta. Então quando você fala de um ou dois meses a mais de sobrevida, isto já é bastante significativo do ponto de vista epidemiológico".
Segundo o médico, isso pode não significar muito para quem não tem a doença, mas quando se compara essa droga com outras diferentes, para tumores diferentes, essa é a que dá mais sobrevida.
"Mas é preciso lembrar que nos casos de cânceres muito avançados essa droga vai apenas prolongar a vida. Dar mais tempo de vida ao paciente, com a vantagem de melhor qualidade de vida, já que essa droga não tem muitos efeitos colaterais".

Fonte: Correio Braziliense

8 de julho de 2009

Farmacopéia revisa plantas com uso na medicina popular

Começou a revisão do padrão de qualidade de 32 plantas medicinais. Dessa vez, a consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta terça-feira (30), trata de algumas plantas com amplo uso na medicina popular, como: arnica, melissa, espinheira-santa, babosa, gengibre e guaraná.


Esta Consulta Pública faz parte do trabalho de revisão da Farmacopéia Brasileira, o Código Oficial Farmacêutico do país. “Este documento estabelece os requisitos mínimos para a fabricação e o controle da qualidade de medicamentos utilizados no país”, explica Luiz Armando Erthal, diretor adjunto da Anvisa.


Além das plantas medicinais, também serão revisados os padrões de qualidade de mais 21 matérias-primas e oito especialidades farmacêuticas (medicamentos prontos). Durante os 30 dias em que as consultas públicas ficarem abertas, as monografias serão disponibilizadas para avaliação e comentários das empresas, laboratórios, comunidade científica e a sociedade em geral. A Farmacopéia é de uso obrigatório para os que fabricam, manipulam, fracionam e controlam produtos farmacêuticos.

O compêndio também serve como parâmetro para as ações da vigilância sanitária, como: registro, fiscalização e análise fiscal. HistóricoDesde o início de 2008, a Anvisa trabalha, em parceria com 14 universidades, na revisão da Farmacopéia Brasileira. As monografias atualizadas serão disponibilizadas no site da Farmacopéia, assim que revistas. Ao término do processo de revisão, será publicado um Código Farmacêutico Oficial atualizado em um compêndio único.

Atualmente, ainda estão em vigor textos das quatro farmacopéias já publicadas no Brasil. “A idéia é que o Brasil disponha de um instrumento estratégico que consiga, além de estabelecer os requisitos de qualidade para os produtos farmacêuticos, harmonizar o avanço científico com o conhecimento popular, de acordo com a Política Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde”, complementa Erthal.A primeira edição da Farmacopéia foi publicada em 1929, a segunda e a terceira edições são de 1959 e 1976, respectivamente. A última teve início em 1988 e foi publicada em seis fascículos, nos anos de 1996, 2000, 2001, 2002, 2003 2005.


Como participar:


Contribuições às três consultas públicas podem ser encaminhadas à Anvisa, indicando a monografia, sugestão e respectiva justificativa, por meio do fax: (61) 3462 – 6791 ou dos e-mails: cp39.farmacopeia@ anvisa.gov. br (matérias-primas) , cp40.farmacopeia@ anvisa.gov. br (especialidades farmacêuticas) e cp38.farmacopeia@ anvisa.gov. br (plantas medicinais e derivados) . Quem optar pelo correio deve enviar sugestão para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária / DIMCB/Farmacopé ia Brasileira, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Bloco D, 5º andar, Brasília-DF, CEP 72.205-050

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...