29 de agosto de 2011

Medicamentos para acidez Gástrica podem aumentar o risco de fratura


Uma pesquisa realizada na Coréia sugere que o uso de medicamentos populares para a azia como Omeprazol, está associada a um aumento do risco de fraturas, o que reforça a preocupação das autoridades de saúde.

Os cientistas que conduziram uma meta-análise de onze estudos publicados entre 1997 e 2011 revelou que os inibidores da bomba de prótons (IBP), que reduzem a produção de ácido gástrico, foram associadas com um risco 29% maior de fraturas. Isto incluiu um risco 31% maior de fraturas de quadril e risco 54% maior de fraturas vertebrais.

Outro tipo de medicamentos para azia, conhecidos como os antagonistas dos receptores H2 ou bloqueadores H2, incluem drogas como Ranitidina e Famotidine , não foram relacionados significativamente ao risco de fraturas, segundo os autores do estudo. Porém os Bloqueadores H2 são menos eficazes que os inibidores da bomba de prótons para suprimir a produção de ácido e bloqueam apenas cerca de 70%, em comparação com 98% estimados que os IBP podem bloquear o segundo.

Fonte: Annals of Family Medicine 2011


Justiça permite volta de genérico de antidepressivo



22 de agosto de 2011

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o pedido da Anvisa e suspendeu a liminar que impedia o registro de medicamentos genéricos e similares da substância Oxalato de Escitalopram. Em sua decisão o vice presidente do STJ, Ministro Félix Fischer, ressaltou que a decisão de suspender a liminar tem como foco a saúde pública no Brasil.

“É recomendável, a meu ver, o deferimento da presente contracautela, a fim de se afastar o risco de enfraquecimento da política pública dos medicamentos genéricos adotada no país, inquestionavelmente valiosa à população, sobretudo à parcela de menor poder aquisitivo”, ressaltou Fischer em sua decisão.

A Anvisa não utiliza quaisquer dados do dossiê de registro do medicamento de referência na análise sobre registro de medicamentos genéricos. As normas brasileiras estabelecem os requisitos de qualidade, de segurança e de eficácia dos medicamentos genéricos, incluindo o desempenho comparativo com os medicamentos de referência, em testes de equivalência farmacêutica e de biodisponibilidade. Estes estudos são realizados com o medicamento de referência disponível no comércio.

Mais informações no site do STJ

www.anvisa.gov.br

Genéricos ou remédios de marca? Ambos têm a mesma eficiência, qualidade e segurança.

Quem nunca foi a uma farmácia comprar um medicamento e o farmacêutico indicou um remédio genérico ao invés de um com marca pelo menor preço? Por essa situação acontecer quase sempre nesses estabelecimentos, a Associação Brasileira de Defesa do consumidor pelo estudo da ProTeste, realizou uma pesquisa sobre a sugestão de troca do medicamento.
Foi constatado que 86% dos brasileiros já tiveram um medicamento de marca substituido por genérico por sugestão do farmacêutico. Mesmo com apenas 11 anos de existência no Brasil a classe médica ainda desconfia da qualidade e segurança dos genéricos.
Durante o estudo, 45% dos médicos afirmam que acreditam que o processo de avaliação e controle de qualidade é menos exigente do que acontece com os remédios de marca. 44% dos profissionais acreditam que esse tipo de medicamento sofre mais falsificações.
O farmacêutico - bioquímico e tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus, explica que a pesquisa mostra a falta de informação entre alguns profissionais de saúde a respeito do processo de produção de genpericos.
"Uma empresa não possui duas linhas de produção diferentes em uma mesma fábrica, o que seria inviável. Acabam utilizando o mesmo processo tanto para os genéricos como para os demais medicamentos e, por consequência, a mesma qualidade pode ser verificada tanto um como no outro. Fica evidente que o mais adeptos ao genérico são os profissionais que mais entendem de medicamentos pois são formados para entender de medicamentos", esclarece.
Com isso,é importante destacar que ainda não há evidências cientificas de que os genéricos tenham efeito menos eficaz que os dos remédios de marca. O próprio consumidor acredita na eficácia dos medicamentos. 83% das pessoas que participam da pesquisa afirmam que os genéricos são tão eficazes quanto os medicamentos de referência.

Link: www.portaleducação.com.br/farmacia

Qualificação de Insumos Farmacêuticos

A preocupação com a qualidade dos medicamentos é antiga, o avanço tecnológico, a implantação de sistemas de qualidade, a NBR ISO 9001-2000, a Boas Práticas de Fabricação na indústria farmacêutica (BPF) e as resoluções publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde do Brasil nos últimos anos, dinamizaram a Indústria farmacêutica brasileira, resultando em uma evolução no âmbito social, pois coloca produtos de qualidade, eficácia e segurança disponíveis a uma grande faixa da população brasileira.

O avanço tecnológico nos últimos anos é notável, assim como a competitividade no mercado e percebe-se que a indústria farmacêutica está implantando procedimentos de fabricação totalmente automatizados onde as matérias-primas são combinadas por diferentes processos, adaptados as características de cada matéria-prima não necessitando a intervenção do homem (operador) nas operações unitárias.

Nestes processos automatizados é de extrema importância que as matérias-primas apresentam sempre a cada fornecimento as mesmas características físico-químicas e microbiológicas, para que não ocorra interrupção dos processos automatizados e que o produto saia sempre com a qualidade desenhada no desenvolvimento.

Na otimização dos processos industriais, a diminuição de custos exige da indústria farmacêutica no Brasil uma crescente adoção de procedimentos corretos e eficientes. O programa de validação tornou-se conhecido por todos os profissionais das indústrias farmacêuticas e é a alavanca para o crescimento industrial farmacêutico.

www.racine.com.br

27 de agosto de 2011

" 70% da população não sabe como descartar os medicamentos vencidos. "


Uma pesquisa sobre o descarte de remédios vencidos trouxe um número preocupante: 70% dos consumidores não se livram desses medicamentos de forma correta. Remédio vencido não é lixo comum, mas o que quase ninguém sabe é como se livrar dele. Sete em cada dez consumidores jogam no lixo comum, de acordo com o estudo da Faculdade Oswaldo Cruz, o que é uma atitude perigosa. Alguém pode encontrar e usar esse remédio vencido.

Outros consumidores jogam o conteúdo líquido no vaso sanitário. “Também não é recomendado, porque o esgoto, apesar de ser tratado, vai contaminar o meio ambiente”, afirma Simone Lisot, superintendente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo.

O aposentado Vanderlan de Souza Brito encontrou uma solução: devolver na farmácia. Outro jeito correto de descartar remédio vencido é entregá-lo em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Todo o remédio vencido que chega é separado e encaminhado para incineração e depois para um aterro, medida ideal para não prejudicar nem as pessoas nem o meio ambiente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou uma página especial para auxiliar quem deseja descartar remédios de forma adequada e não sabe como.

“A população não tem a noção do risco que é desprezar a medicação no lixo. Nós temos a certeza de que a medicação vai ser entregue em um local certo”, afirma o farmacêutico Sílvio de Faria.

Link:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/consumidor-erra-no-descarte-de-remedios-vencidos-conclui-pesquisa.html



26 de agosto de 2011

Universidades identificam fragmento de proteína em cérebro de ratos que parece controlar dilatação de artérias

Uma nova geração de medicamentos contra a hipertensão pode surgir de uma fonte no mínimo insuspeita: o cérebro de ratos. É lá que pesquisadores paulistas acharam a hemopressina, uma molécula que tem potencial para gerar anti-hipertensivos até cem vezes mais potentes que os usados hoje. Embora os testes em animais ainda sejam preliminares, o achado poderia, no futuro, desbancar a bradicinina – molécula descoberta no veneno da jararaca que, hoje, é usada nos principais remédios contra a hipertensão.
Fonte: Folha de São Paulo

Manipulação de cápsulas contendo fámacos higroscópicos




A umidade desempenha um papel negativo significante em produtos farmacêuticos, especialmente em formas farmacêuticas sólidas. A estabilidade física e química de vários fármacos pode ser comprometida pela umidade. A umidade, absorvida na superfície dos medicamentos sólidos, aumenta a taxa de decomposição, causa aglomeração e dissolução dos fármacos. A umidade acelera a hidrólise dos fármacos bem como facilita a reação destes com os excipientes, afetando a estabilidade do produto final. Geralmente, o nível inicial de umidade, assim como a tendência inerente do(s) ingrediente(s) para captar água do ambiente próximo, determina o padrão de absorção de umidade do produto final. Portanto, a natureza higroscópica dos ingredientes ativos e dos excipientes deve ser considerada no desenvolvimento farmacotécnico.





Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...