30 de março de 2012

Risco de formação de coágulos sanguíneos em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona.

Considerando estudos recentes publicados no British Medical Journal e no sítio eletrônico do FDA, que sugerem um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona, a Anvisa informa aos profissionais de saúde e pacientes que ainda não concluiu parecer definitivo sobre os mesmos, mas permanece acompanhando o assunto.
Dois artigos publicados no British Medical Journal levantaram a questão de saber se há maior risco de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar em mulheres que tomam contraceptivos orais combinados que contêm o progestágeno drospirenona, em comparação com o risco em mulheres que tomam contraceptivos orais contendo o progestágino levonorgestrel. Esses estudos relataram um risco duas a três vezes maior de eventos tromboembólicos venosos ou tromboembolismo venoso em mulheres que usam contraceptivos orais contendo drospirenona, em vez de levonorgestrel.
Estudos publicados anteriormente também abordaram o risco de cóagulos sanguíneos em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais contendo drospirenona. Esses estudos tiveram resultados conflitantes. Dois foram estudos pós-comercialização exigidos pelo FDA ou agências europeias de regulação. Esses estudos não relataram qualquer diferença no risco de tromboembolismo venoso entre os produtos contendo drospirenona e produtos contendo levonorgestrel. No entando. duas outras publicações a partir de 2009 relataram um risco de 1,5 a 2 vezes maior de tromboembolismo venoso em mulher que usam contraceptivos contendo drospirenona, em comparação ao risco em mulheres que utilizam contraceptivos contendo levonorgestrel.
O FDA divulgou que concluiu um estudo adicional. financiado pela própria agência, sobre contraceptivos hormonais. Este estudo inclui mais de 800.000 mulheres nos Estados Unidos, e foi projetado para examinar os riscos de trombóticos, incluindo tromboembolismo venoso em uma série de contraceptivos hormonais.

Para mais inoformações e para consultar as recomentações aos pacientes e aos profissionais da saúde acesse a página a seguir: http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/778-farmacovigilancia-anticoncepcional-drospirenona.html

Triturar ou partir remédio altera efeito

     Alerta é do conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo; farmacêuticos alertam para os maus hábitos relacionados à forma como os medicamentos são ingeridos. Partir, triturar ou ingerir os remédios com alguns alimentos pode potencializar ou reduzir seus efeitos.
"90% das pessoas que consultam o médico saem com receita médica. Mas a farmácia precisa estar vinculada aos serviços de saúde; do contrário, o paciente pega remédio na gôndola e toma como quizer. Por isso existe um grande número de intoxicação e de inatividade do medicamento: é falta de orientação", diz Raquel Rizzi, presidente do CRF-RS.
Um dos principais erros é triturar comprimidos ou abrir o conteúdo de cápsulas para facilitar a deglutição. "É um problema e é sério. Uma cápsula pode ser desenvolvida para não se degradar no estômago. Se você retira o conteúdo da membrana, ele pode perder o efeito", afirma Chung Man Chin, do departamento de Fármacos e Medicamentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara. O omeprazol é um dos remédios que têm o efeito reduzido com o esmagamento.


Para mais informações consulte a página a seguir:  http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/estudo-e-pesquisa/171-triturar-ou-partir-remedio-altera-efeito.html

29 de março de 2012

Simpósio Internacional apresenta inovações tecnológicas

Atendendo ao objetivo da Anfarmag de desenvolver ações que visam aprimorar e fortalecer o setor magistral por meio da sustentabilidade técnica, social, econômica e política, e aproximar cada vez mais o associado da entidade, foi realizado, na manhã da última quinta-feira (22), em Brasília, o Simpósio Internacional de Farmacêuticos Magistrais – Processos, Produtos e Tecnologia.
  
Importantes especialistas, incluindo dois estrangeiros, levaram para o encontro informações valiosas e diferenciadas referentes as especificidades do processo de manipulação magistral, que certamente colaboraram para agregar conhecimento, novas tecnologias e oportunidades de negócios aos farmacêuticos que atuam no segmento. Entre os assuntos abordados, houve apresentação de ferramentas que agregam valor ao proprietários de farmácias magistrais, a importância do uso de formulações magistrais na pediatria, a importância da terapêutica individualizada e novidades em veículos magistrais, entre outros.
  
A intenção era mesmo mostrar aos presentes e a população o alto grau de desenvolvimento da farmácia magistral a partir dos avanços técnicos, científicos e de processos, novas opções em ativos cosméticos e de medicamentos, além da troca de experiências entre os participantes. “A ciência faz parte das nossas atividades. Vamos empunhar a bandeira da farmácia, pois assim teremos uma farmácia forte e continuada no Brasil”, conclamou o presidente da Anfarmag Nacional, Ademir Valério, na abertura da iniciativa.
  
Confira a seguir um breve relato das exposições:
 · Dr. Joaquim Callabed – médico pediatra espanhol, sobre Pediatria: prática clínica e personalização da terapêutica através do uso de formulações magistrais: “A informação que se quer transmitir aos pacientes tem que ser por escrito e de forma que eles entendam. Fórmulas magistrais são muito usadas em mães que amamentam, lactentes e crianças na Espanha. Uma das maiores contribuições do meu livro Fórmulas Magistrales em Pediatria são as fórmulas magistrais que podem ser usadas em crianças hospitalizadas. Há indicações para estimular a mãe na produção de leite materno, cuidar de rachaduras na mama, da irritação bacteriana por fraldas em bebês, entre outras. Para mim, o mais importante é a ciência junto com a ética e em seguida o mercado de trabalho. Todo o paciente precisa de compaixão e a prudência é o melhor patrimônio que podemos ter. Tenho paixão pela farmácia magistral, por isso consigo bons resultados. Sonhei que meu livro tinha sido traduzido para o português e se isso acontecer irá ajudar muita gente”.
 · Dr. Anderson de Oliveira Ferreira – farmacêutico magistral, sobre Terapêutica individualizada – tendência e importância e a manipulação magistral: “Ao contrário do que muitos pensam a farmácia magistral é uma evolução e tudo na ciência tem caminhado para a famacoterapia individualizada. Não como era no passado, mas com inovações e novas tecnologias em pequena escala porque é necessário. O medicamento individualizado considera o sexo, etnia, altura, peso, enfim, o perfil genômico de cada paciente, entre outras características, por sermos indivíduos diferentes. Não adianta tratar o paciente de forma massificada porque ele é único. Na medicina personalizada o medicamento é certo, para o paciente certo, a doença certa, o tempo certo e a dose certa para se ter uma resposta certa. Nosso desafio é conquistar a credibilidade definitivamente”.
  · O diretor da Embrafarma, Valdir Magalhães falou das novas formas farmacêuticas: “Os distribuidores são importantes na cadeia de valores dos produtos manipulados porque cabe a eles oferecerem multiplicidade e aternativa às farmácias e assim colaborar de forma inovadora no segmento magistral. A Embrafarma desenvolve os produtos focados em facilitar o dia-a-dia do farmacêutico que produz fórmulas individualizadas. Entre eles, o oro-tab (base para comprimido orodispersível), o Baseffer (base efervecente revestida com cinco componentes e evita o efeito indesejado do travesseiro), Suspen Plus (base líqida para suspensão), Goma Fácil-60 (base para goma que solidifica em poucos minutos, SopaMais (base para sopa) e Master Mix (solução para shake)”.
 · O diretor farmacêutico da Alternate Technologies, Marco Perino falou sobre “Tecnologia, segurança e inovação no processo magistral”. Ele apresentou o receituário eletrônico Doctor Rx, produto que levará inovação e segurança no processo magistral, pois tem em seu conteúdo original mais de 5 mil formulações de produtos manipulados, além de mais de 16 mil medicamentos industrializados. “O acesso aos recursos do receituário eletrônico pode ser feito a partir do seu computador ou dispositivos móveis, como iPhone e iPal e o programa tem como principal objetivo estreitar ainda mais o relacionamento prescritor-farmácia. O prescritor poderá substituir até as mais simples receitas manuscritas e à farmácia permite o controle administrativo e legal de todos os procedimentos e exigências, dinamizando a gestão farmacêutica”.
 

Fonte: Site Portal ANFARMAG 29/03/2012

25 de março de 2012

Bionovis: Nasce uma gigante farmacêutica nacional

A Hypermarcas, por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), anunciou uma joint venture com a Aché Laboratórios Farmacêuticos, EMS Participações e União Química Farmacêutica Nacional.

A união resultou na criação da Bionovis S.A – Companhia Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica, onde a Hypermarcas será titular de ações representativas de 25% de seu capital social.

A Bionovis terá como principal objetivo a pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e comercialização de produtos biotecnológicos, com investimentos previstos de R$ 500 milhões para os próximos cinco anos e obrigação de “não” concorrência dos acionistas com relação ao negócio.

A Hypermarcas, através da Bionovis, explica que busca fomentar o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional, incentivar a inovação de medicamentos, colaborando com os poderes públicos para implementar soluções e políticas de saúde pública.

Com Bionovis, a Hypermarcas continua seguindo o foco escolhido depois de vender as suas marcas: se concentrar no segmento farmacêutico e de higiene pessoal. “Aumentar a presença no setor de medicamentos já estava muito claro quando a empresa decidiu comprar a Mantecorp em 2010. A empresa entendeu que consegue melhor rentabilidade com os medicamentos”, afirmou Gustavo Pires, especialista da áres de análise da XP Investimentos, em novembro do ano passado.

12 de março de 2012

Projeto de lei torna obrigatória a presença de farmacêutico no SUS

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2459/11, do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que torna obrigatória a presença de farmacêutico em todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que dispensem ou manipulem medicamentos.

O projeto altera a Lei 5.991/73, que trata das regras do controle sanitário de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos.

Costa Neto afirma que a legislação vigente não distingue as farmácias públicas das privadas, prevendo a presença desses profissionais nas duas. Mas, por uma interpretação errada, há uma resistência do setor público em cumprir a regra.

"Boa parte das unidades de saúde públicas do País não possui um farmacêutico entre seus colaboradores. Isto implica, muitas vezes, o manuseio de farmacoterápicos por profissionais incompetentes para o exercício da função", alerta.

A proposta foi originalmente apresentada em 2008 pela então deputada e hoje senadora formada em farmácia Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), mas foi arquivada no início de 2011 com a mudança de legislatura. Costa Neto decidiu reapresentar o texto, acatando as sugestões do substitutivo apresentado pelo deputado Maurício Trindade (PR-BA) na Comissão de Seguridade Social e Família.

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...