31 de maio de 2017

Medicamentos manipulados para emagrecimento foram reprovados após análises

Teste realizado pela Proteste, indicou que medicamentos manipulados para emagrecer foram reprovados após testes revelarem a presença de substâncias escondidas que podem representar riscos à saúde dos pacientes.  No estudo, a associação analisou a composição de 29 fórmulas prescritas por 11 médicos e produzidas por nove farmácias de manipulação da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados revelaram que 8 formulações, fabricadas por 5 estabelecimentos, continham alguma dessas 3 substâncias: sibutramina, diazepam e femproporex. Entretanto, esses princípios ativos não constavam nos pedidos médicos, tampouco na bula das fórmulas.  No estudo, 5 pacientes se consultaram com 11 médicos de emagrecimento – em diferentes regiões da cidade do Rio de Janeiro, dizendo que queriam emagrecer. Logo após as consultas, as receitas dos medicamentos prescritos foram encaminhadas para as farmácias de manipulação indicadas pelos médicos, ou seja, em tese, farmácias de confiança. Segundo o Código de Ética Médica, é proibido ao médico interagir, depender ou indicar farmácias para compra de medicamentos recebendo vantagens sobre isso.


Após a entrega dos medicamentos, os frascos lacrados foram encaminhados para análise do conteúdo, realizada por dois laboratórios. Os resultados mostraram que das 29 fórmulas prescritas, 8 apresentavam substâncias que podem causar sérios efeitos colaterais e que não estavam prescritas nas receitas, tampouco discriminadas na bula dos medicamentos. Desde dezembro de 2011 o femproporex está proibido no Brasil e não pode ser produzido, comercializado, manipulado nem utilizado. A medida consta da Resolução RDC 52/2011 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nos Estados Unidos, o medicamento nunca foi registrado e na Europa está proibido desde 1999, devido aos possíveis riscos e ausência de eficácia comprovada.

Como medidas, a Proteste enviou um ofício pedindo à Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) e à Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), uma adequada orientação aos médicos e aos estabelecimentos que manipulam medicamentos, destacando as penalidades a que estão sujeitos em caso de descumprimento das normas aplicáveis. Um ofício denunciando as farmácias e solicitando mais fiscalizações também foi enviado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e para a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro (Visa RJ). Por e-mail, a Anvisa informou ao site de VEJA que “a fiscalização e eventual penalidade por descumprimento de regulamento é de competência da vigilância sanitária local: do estado ou município”.

Para maiores informações: http://veja.abril.com.br/saude/remedios-manipulados-para-emagrecer-sao-reprovados-em-teste/

A eliminação de bactérias resistentes por meio de nanopartículas revestidas com antibiótico

Para o combate de bactérias resistentes a antibióticos foi descrita uma nova estratégia por pesquisadores brasileiros na revista Scientific Reports, do grupo Nature. O método consiste em revestir nanopartículas feitas de prata e sílica – tóxicas para os microrganismos e também para os humanos – com uma camada de antibiótico. Dessa forma, por afinidade química, o nanofármaco age apenas sobre os patógenos, tornando-se inerte ao organismo.
Recentemente o grupo descreve a síntese de nanopartículas formadas por um núcleo de prata recoberto por uma camada de sílica porosa para permitir a passagem de íons. Na superfície, foram colocadas várias moléculas do antibiótico ampicilina em um arranjo que, segundo Cardoso, não foi feito ao acaso. “Por meio de modelagem molecular, conseguimos determinar qual parte da molécula de ampicilina interage melhor com a membrana bacteriana. Deixamos então todas as moléculas do fármaco com essa parte-chave voltada para o lado externo da nanopartícula, aumentando as possibilidades de interação com o patógeno”, explicou.

O efeito do nanoantibiótico em comparação ao da ampicilina convencional foi avaliado em duas linhagens diferentes da bactéria Escherichia coli – integrante da flora intestinal de mamíferos que, em certas situações, pode causar intoxicação alimentar. Na linhagem suscetível à ampicilina, praticamente 100% dos microrganismos morreram tanto com o fármaco convencional quanto com a versão combinada com a prata. Na linhagem resistente, porém, apenas o nanoantibiótico teve eficácia. O passo seguinte foi testar o efeito sobre uma linhagem de células renais humanas. Enquanto a nanopartícula de prata e sílica sem o revestimento de ampicilina se mostrou extremamente tóxica, a ampicilina convencional e a versão combinada com a prata se mostraram igualmente seguras.
Na avaliação do pesquisador, a mesma estratégia poderia ser usada no combate a outras espécies bacterianas que desenvolveram resistência a antibióticos. Também é possível variar o fármaco usado na superfície da nanopartícula, para tratar diferentes tipos de infecção. Contudo, o sistema apresenta uma desvantagem: como prata e sílica são materiais inorgânicos, essas nanopartículas não são metabolizadas e tendem a se acumular no organismo. Uma das possibilidades é, no lugar da prata, colocar no núcleo um segundo antibiótico de espectro diferente. Outra opção seria desenvolver uma nanopartícula pequena o suficiente para ser excretada na urina. 

Deixamos como sugestão de leitura, o artigo na íntegra: https://www.nature.com/articles/s41598-017-01209-1


SUS passa a contar com novo medicamento para tratamento do HIV

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2017, será disponível pelo SUS, o antirretroviral Dolutegravir. De acordo com pesquisas, o medicamento apresenta baixos efeitos adversos, por isso, é destinado a pacientes que tem resistência a outras drogas.
Atualmente os pacientes costumam tomar 3 medicamentos disponíveis pelo SUS, tais são: Tenofovir, lamivudina e efavirenz. Com a inclusão do novo remédio, será associado apenas com tenofovir e lamivudina.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 483 mil pessoas utilizam medicamento antirretrovirais no Brasil e 17 mil apresentam resistência ao medicamento. Aproximadamente 800 mil pessoas vivem com HIV no país.
                                 

29 de maio de 2017

Cirurgia de policização realizada em Porto Alegre


Uma cirurgia não muito conhecida foi realizada no hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, Cirurgia conhecida como policização que é quando o indicador vira polegar. 
A cirurgia foi realizada em uma menina de 1 ano e 9 meses que nasceu com tal deficiência.
A falta do dedo polegar pode acometer de 40 a 60%% das funções da mão, pois é o dedo mais importante da mão, e a sua falta pode provocar importante incapacidades funcionais.
 A cirurgia é um procedimento delicado, pois  são realizadas alterações na estrutura óssea, muscular e tendões, mas o quanto mais cedo for feita melhor para a reconstrução dessa nova estrutura.








http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/03/cirurgia-transforma-dedo-indicador-de-crianca-em-polegar-no-rs.html

26 de maio de 2017

Saxenda: o mais novo inibidor de apetite

Registrado em outubro último e liberado em fevereiro deste ano pela Anvisa, o Saxenda é uma “evolução” do Victoza – indicado no tratamento de diabetes tipo 2 –, que também já foi usado para emagrecer. Ambos consistem na injeção da substância liraglutida, que promove sensação de saciedade e ajuda na queima de gordura abdominal. A diferença do Saxenda para o Victoza é a dose: enquanto o máximo do Victoza é 1,8 mg, o do Saxenda é 3,0 mg. Só deve ser usado em pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 27.

Saxenda (liraglutida 3 mg) é o primeiro análogo do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) humano aprovado para o tratamento da obesidade nos Estados Unidos, União Europeia, Canadá, México, Austrália e agora também no Brasil. Da mesma forma que o GLP-1 endógeno, o Saxenda age no cérebro para reduzir o apetite e a ingestão de alimentos aumentando a saciedade e reduzindo a fome e promovendo uma perda de peso sustentável e melhora de vários fatores de risco.
Os possíveis efeitos adversos são náuseas, refluxo, dor de cabeça e prisão de ventre. “É recomendável que o médico aumente a dosagem de forma gradual. Quando a pessoa não se enquadra no perfil (IMC > 27) e faz uso do remédio, coloca sua saúde em risco”, explica o endocrinologista Filippo Pedrinola.

24 de maio de 2017

Nanopartículas levam medicamento direto a células tumorais e poupam as saudáveis



O uso de nanoparticulas esta sendo utilizada para o desenvolvimento de medicamentos quimioterápicos, a quimioterapia apesar de ser uma das principais vias de tratamento de diversos tipos de câncer, apresenta fortes efeitos colaterais por atacar não somente as células tumorais, mas também as saudáveis, que se caracteriza como um grande problema deste tipo de terapia.  Visando a minimização deste tipo de dano à saúde do paciente que já se encontra bastante debilitada, pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram uma estratégia através do uso de nanopartículas que atacam direto às células doentes, levam o medicamento em altas concentrações até elas, evitando que as demais sejam atingidas.
Para tal feito, os pesquisadores utilizaram nanopartículas de sílica, componente químico de diversos minerais, carregadas de curcumina que é um candidato a fármaco contra câncer de próstata, revestido por uma vitamina que é naturalmente atraída pelas células tumorais, o folato.
 Nos testes que foram realizados  in vitro, as nanopartículas mostraram-se eficazes pois mataram cerca de 70% das células tumorais de próstata, enquanto que apenas 10% das células saudáveis da mesma linhagem foram atingidas.
“A célula tumoral, em função do seu metabolismo diferenciado, em geral tem 200 vezes mais receptores de folato na sua superfície do que as saudáveis. Dessa forma, as nanopartículas revestidas dessa estrutura química ‘driblam’ as células que não precisam ser atacadas, sendo atraídas pelo seu verdadeiro alvo e entregando a carga de fármacos em maior concentração”, explicou Mateus Borba Cardoso, responsável pela pesquisa “Funcionalização de nanopartículas de sílica: aumentando a interação biológica”, realizada com apoio da FAPESP.


Estratégia desenvolvida por pesquisadores do CNPEM e da Unicamp é capa da revista Langmuir

Taila Ehlert; Eduardo Peglow e Joice Iepsen

Link:http://agencia.fapesp.br/nanoparticulas_levam_medicamento_direto_a_celulas_tumorais_e_poupam_as_saudaveis/23210/

USP de Ribeirão Preto testa antioxidantes no combate a doença que causa infertilidade em mulheres




A endometriose é uma doença ginecológica, crónica frequente e benigna, estrogéneo-dependente, que afeta cerca de 10% da população feminina, na fase reprodutiva, ou seja, desde a primeira menstruação até a menopausa, provocando cólicas intensas até podendo causar a infertilidade. Definindo-se  pela presença do tecido endometrial fora da cavidade uterina, que são lançadas pelo sangramento menstrual para outas cavidades, sendo os mais atingidos os órgãos pélvicos e o peritoneu, também podendo ocorrer  em qualquer parte do corpo, como o septo recto-vaginal e mais raramente pericárdio, pleura ou trato urinário. Podendo afetar 90% das mulheres, mas nem todas a desenvolvem. O tratamento que hoje está disponível é a cirurgia complementada com a retirada dos focos endometriais combinado com um tratamento clínico para que as pacientes não menstrue, deixando a doença em repouso, sendo assim não tendo há cura definitiva, os tratamentos mais utilizados são hormonais, não-hormonal e terapias alternativas sendo a mais usada a base de progestagéneos. 
Uma pesquisa feita na faculdade de Medicina USP do Ribeirão Preto, descobriram dois antioxidantes que estão presentes em suplementos alimentares tem potencial de combater a endometriose. Essa conclusão foi obtida em um estudo de doutorado no setor de reprodução humana realizada pela Vanessa Silvestre Innocenti Giorgio que associou a doença com o estresse oxidativo que prejudica o desenvolvimento dos óvulos, testando a N-acetilcisteína e a L-carnitina, conhecida como vitamina B11  que é produzida pelo organismo humano e encontrados em alimentos com carnes, laticínios, vegetais, nas células afetadas pela doença. Essas substâncias ainda estão em fase de testes, sendo que não chegou a fases de testes clínicos. Mas entre as duas substâncias a que se mostrou mais eficaz para combater a infertilidade foi a L-carnitina. 

23 de maio de 2017

TYLEX precisa de receita?

O Tylex é um analgésico bastante forte que foi feito para combater dores agudas. Uma das grandes dúvidas das pessoas no momento que chega nas Farmácias é que se esse analgésico precisa de receita médica para ser comprado, se há ou não tenção de receita por parte da Farmácia. Então, a resposta é SIM. Pode ser óbvio para alguns, mas para outros a explicação lógica é que na sua composição há CODEÍNA e paracetamol.
Com o isolamento da morfina, várias pesquisas envolvendo modificações moleculares passaram a ser realizadas, com o objetivo de obter analgésicos superiores. Esses trabalhos resultaram na inserção de uma série de derivados da morfina na terapêutica, dentre eles a codeína, porém nenhum que seja isento da capacidade de promover a dependência. A codeína é um alcaloide isolado das cápsulas da semente imatura da papoula, Papaver somniferum. A codeína possui propriedades hipnoanalgésicas, ou seja, produzem efeito hipnótico, induzindo ao sono, e efeito analgésico, sendo capaz de deprimir seletivamente o Sistema Nervoso Central (SNC) e aliviar a dor. Devido aos efeitos apresentados, essas drogas também podem ser chamadas de narcóticas. Logo, o TYLEX pode apresentar como efeitos adversos: náuseas, vômitos, tonturas e sedação, assim é compreensível a necessidade da prescrição de um médico, visto que é um medicamento extremamente forte e que deve ser tomado apenas se for mesmo necessário.

Para evitar que ocorra reações adversas e potencialmente perigosas visite sempre o seu médico antes de tomar qualquer tipo de medicamento tão poderoso como esse!

ISOTRETINOÍNA

Um fármaco de grande venda nas Farmácias é a Isotretinoína.
Como forma de maiores esclarecimento, e a nível de curiosidade viemos por meio deste colocar o porquê da sua utilização em larga escala e dos seus riscos. Logo, Isotretinoína é um ácido 13-cis-retinoico, administrado por via sistêmica. Foi aprovada para uso em acne cística pelo FDA em 1982 e trata-se, com certeza, de um dos medicamentos mais revolucionários da história da dermatologia ao lado da penicilina e dos corticoides. Seu uso permitiu que pacientes portadores de acne grave, até então fadados aos tratamentos paliativos e cicatrizes indeléveis, tivessem uma real chance de cura. Devido ao grande potencial teratogênico e às várias e possíveis reações adversas, o tratamento com isotretinoína deve ser restrito aos casos de acne mais graves e refratários a outras medidas terapêuticas. Sua prescrição deve observar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas preconizado pelo Ministério da Saúde (Portaria N° 389, de 19 de setembro de 2001. DO 182- E, de 21/09/01).

Portando, junto a receita deve vir o termo de consentimento, devidamente assinado e que, no qual, evidencia-se, principalmente, que por ser altamente teratogênica, quando administrada no 1º trimestre de gestação, a isotretinoína pode ocasionar abortos espontâneos ou má formação do feto, sendo estes efeitos também observados dentro de 4 meses após o termino do tratamento. Desta forma, o principal uso da isotretinoína é no tratamento da acne grave e resistente às terapias convencionais.

Para informações mais concretas acessem: Isotretinoin in acne’s treatment: risks x benefits

17 de maio de 2017

Medicamento inédito aprovado para Tratamento da Insuficiência Cardíaca

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou no dia 08/05, o Entresto® (sacubitril/valsartana), medicamento inédito no Brasil para tratamento da insuficiência cardíaca (IC). Com a aprovação, os brasileiros terão acesso a uma nova classe de medicamento, inibidor de neprilisina e bloqueador do receptor de angiotensina (INRA), que atua de diferentes formas sobre os sistemas neuro-hormonais do coração. A indicação aprovada é para o tratamento de insuficiência cardíaca crônica sintomática em pacientes adultos com fração de ejeção reduzida do tipo (NYHA classe II-IV), ou seja, pacientes cujos sintomas são desencadeados por atividades cotidianas, mas que ocorrem também quando estão em repouso. Um comprimido administrado duas vezes ao dia aperfeiçoa as defesas naturais do organismo contra a insuficiência cardíaca. Demonstrando assim, uma redução de 20% nas mortes cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca e uma diminuição de 21% nas internações.

Esses resultados foram obtidos após a avaliação clínica do Entresto® no estudo PARADIGM-HF. O maior estudo de Insuficiência cardíaca já realizado, com mais de 8 mil pacientes, o estudo também evidenciou que o medicamento foi capaz de beneficiar tanto pacientes que apresentam poucos ou muitos sintomas, como também aqueles que sofreram hospitalizações recentes. Entresto® mostrou também reduzir em 20% o risco de morte súbita, uma das principais causas de morte por IC. Além da diminuição do risco de mortalidade e internação, o medicamento realizou uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca. Entresto® já é endossado por diretrizes internacionais europeias e americanas, com alto nível de recomendação para terapia alternativa aos pacientes sintomáticos. O novo medicamento será fabricado pela empresa Novartis Pharma Stein AG localizada na Suíça e a dona do registro no Brasil é a empresa Novartis Biociencias S.A., localizada em São Paulo-SP.


A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não se contrai com força suficiente para bombear a quantidade necessária de sangue para o corpo, essa condição é resultado de uma deficiência no enchimento do ventrículo. Mesmo com as terapias atualmente recomendadas pelas diretrizes clínicas nacionais e internacionais para o tratamento da insuficiência cardíaca, as taxas de mortalidade e de morbidade permanecem altas, com hospitalização frequente e baixa qualidade de vida - atingindo cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil. Um estudo publicado em 2015 na revista Arquivo Brasileiro de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, mostrou que cerca de 50 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil por causa de complicações cardíacas.


Para saber mais sobre Insuficiência Cardíaca, acesse: https://portal.novartis.com.br/insuficiencia-cardiaca

ANVISA APROVA NOVO MEDICAMENTO MULTIHANCE®

A ANVISA publicou nesta quarta-feira 17/05/2017 a liberação de um novo fármaco para a realização de exames de ressonância magnética com contraste. O novo medicamento é o gadobenato de dimeglumina, comercializado como Multihance®.

O medicamento estará disponível na forma injetável, na concentração de 529mg/mL, utilizado somente por via intravenosa, e será indicado para RM do fígado, da mama, do cérebro e da medula espinha, e em angiografia por contraste. Sua principal função é deixar mais visível tecidos e vasos sanguíneos para melhorar o diagnóstico de lesões e tumores, por exemplo.
O Multihance® (gadobenato de dimeglumina), será fabricado pela empresa Patheon Itália S.p.A, localizada na Itália, e a dona do registro do medicamento no Brasil é a empresa Bracco Imaging do Brasil Importação e Distribuição de Medicamentos Ltda, localizada em São Paulo-SP.
A Bracco mantém um compromisso continuo com a segurança do paciente e informou que o medicamento pode ser usado em crianças maiores de dois anos ou com insuficiência renal, e que em ensaios clínicos a maioria dos eventos adversos observados foram transitórios, auto-limitantes e leve em intensidade, os relatados com maior frequência foram dor de cabeça (1,2%) e náusea (1,3%).
Para mais informações acessem o site da ANVISA ou BRACCO IMPORTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS LTDA.

http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/novo-medicamento-para-exame-de-contraste-ganha-registro/219201?p_p_auth=l7UqnJUE&inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fnoticias%3Fp_p_auth%3Dl7UqnJUE%26p_p_id%3D101_INSTANCE_FXrpx9qY7FbU%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_dKu0997DQuKh__column-2%26p_p_col_count%3D2 

16 de maio de 2017

A longa e difícil jornada de quem precisa importar medicamentos à base de canabidiol

Em 2014 o Canabidiol foi tirado da lista de substâncias proibidas no Brasil, em 2015 foi classificado como medicamento controlado, em 2016 foi autorizada a prescrição e a importação, em 2017  é aprovado pela ANVISA o primeiro medicamento à base de maconha no Brasil, porém com toda esta evolução ainda contamos com inconvenientes como o passo a passo pra importa-lo, que se dá por uma prescrição, uma autorização, um processo, uma decisão judicial, e enfim a importação. Só que todo este processo leva mais ou menos seis meses, e custa por volta de 30 mil reais, o que resulta na demora do tratamento de pacientes que necessitam da substância, que as vezes optam por entrar com processo antes mesmo de ter acabado o estoque do medicamento tentando evitar a pausa do tratamento.

Informação completa em: 

15 de maio de 2017

Ácido tranexâmico pode ser solução para a maioria dos casos de morte pós parto

A principal causa de morte (cerca de 100 mil por ano) decorrente da gravidez e da maternidade precoce são intensos sangramentos no pós-parto. Baseado nisso, foi feita uma pesquisa utilizando ácido tranexâmico em 193 hospitais da África e da Ásia com 20 mil pacientes, que apresentou resultados positivos, diminuindo as mortes em um quinto dos casos.  
Pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres afirmam que o ácido tranexâmico seria eficaz em inibir a dissolução de coágulos, auxiliando o corpo a estancar os sangramentos.
"Nós conseguimos um resultado importante. Descobrimos que um medicamento barato, tomado em dose única, reduz o risco de hemorragia severa e pode ter um papel significativo em diminuir a mortalidade maternal ao redor do mundo", disse Ian Roberts, que participou da pesquisa.
O medicamento foi inventado na década de 60, no Japão, por Utako Okamoto e seu marido, Shosuke, contudo, sem conseguir a colaboração dos médicos da época para o uso em pós partos, sendo o medicamento comprado por uma empresa farmacêutica e usado contra fluxos menstruais intensos.

Para ler a notícia na íntegra: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-39752959

9 de maio de 2017

Novo medicamento para hemofilia recebe aprovação da ANVISA





O Eloctate (alfaefmoroctocogue) tem ação prolongada e consiste em uma proteína recombinante, que previne ou reduz episódios hemorrágicos foi desenvolvido para tratar pacientes portadores da hemofilia A, já que possui o fator VIII em sua composição, tendo a vantagem da administração ser feita de uma a duas vezes por semana já que o tratamento convencional consiste em três infusões profiláticas por semana ou em dias alternados.  A hemofilia é uma doença congênita e hemorrágica, transmitida pelo gene recessivo ligado ao cromossomo x causando mutações nos gene F8 na hemofilia A, que causa uma deficiência ou disfunção no fator XIII da coagulação e F9 na hemofilia B, que causa deficiência ou disfunção do fator IX da coagulação, o sistema de coagulação mantém a integridade da vasculatura por meio de um equilíbrio na formação e inibição do coágulo, para que esse coágulo se forme na hora certa e de modo eficaz, os fatores de coagulação VIII e IX, que formam um complexo são fundamentais para formação do coágulo. Por não possuírem este fator de coagulação ocorrem sangramentos de gravidade variada que podem afetar articulações dos joelhos, quadris, ombros e cotovelos. E em formas mais graves pode ocorrer hemorragias espontâneas com o desenvolvimento deste novo fármaco o tratamento pode vir a ter maior adesão por parte dos pacientes tendo em vista que é um medicamento de longa duração e consequentemente diminui as aplicações trazendo mais conforto e comodidade ao paciente.


Eduardo Peglow; Joice Iepsen e Taila Ehlert

Pesquisa busca novos medicamentos para combate à malária

O grande risco é a infecção pelo plasmodium falciparum, que é o causador da malária grave, que evolui para a morte. O protozoário é resistente à maioria dos antimaláricos disponíveis.
Essa situação gera a necessidade de busca de novos fármacos para o tratamento da doença e redução dos óbitos. A mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas na área de concentração Imunologia e Doenças Infecto-parasitárias, Fernanda Valério Lopes, realizou estudos com compostos sintetizados a fim de avaliar sua atividade antimalárica e consequente produção de fármacos para o combate à doença.
Trabalhou com nove compostos, com testes utilizando modelo animal e todos eles mostraram atividade, sendo que um deles apresentou grande potencial de eficácia. 
É necessário continuar pesquisando formas de combater a doença. Em muitos casos o medicamento é efetivo, porém, há situações em que o parasito é resistente. Já foram apontados casos de resistência à artemisinina, que foi considerada eficaz nos últimos anos no tratamento da doença. Por isso é necessário o desenvolvimento de novos fármacos que tenham atividade nesse parasito.
Boa leitura.



Referência:http://www.ufjf.br/noticias/2017/02/24/pesquisa-busca-novos-medicamentos-para-combate-a-malaria/

Publicado por: Ana Flávia Sacramento, Andressa Maciel e Arthur Souza

6 de maio de 2017

Novo Medicamento para Prevenir Problemas Cardiovasculares, em Pacientes com HIV, será testado em Manaus (AM)

A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado - em Manaus, vai testar um medicamento inédito no Brasil, visando reduzir Cardiopatias em pessoas que vivem com HIV/AIDS. Isso porque as pessoas que convivem com o vírus têm 40% a mais de risco de desenvolver doenças no coração. A instituição é a única da Região Norte e uma das oito no país que vão participar do estudo, coordenado pela Universidade de Harvard - nos Estados Unidos. Além do Brasil, estão participando da Pesquisa, denominada “Estudo randomizado para prevenir eventos vasculares em HIV”, países como Estados Unidos, Porto Rico, África do Sul, Botswana e Tailândia. No Brasil, além de Manaus, participam do estudo Centros de Pesquisas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Segundo o diretor de Ensino e Pesquisa da Fundação, Marcus Lacerda, as pessoas com HIV estão morrendo mais por causa de infartos e derrames cerebrais do que de outras doenças. “O próprio vírus faz com que haja aumento de colesterol e triglicerídeos e destrói vasos. Ainda que esteja muito baixo no sangue, o vírus vai fazendo alterações cardiovasculares. Além disso, as drogas para o tratamento do HIV também aumentam os triglicerídeos e o colesterol. Então, juntando a droga do coquetel com o próprio vírus, isso faz com que haja mais infartos”, disse. O tratamento será realizado utilizando o medicamento Pitavastatina, que tem em sua composição a estatina, uma substância que é usada para controle do colesterol. Segundo a diretora-presidente da FMT, Graça Alecrim, o diferencial é que o remédio não reduz a eficácia dos coquetéis usados por pessoas com HIV. “Hoje as pessoas de mais de 50 ou 60 anos tomam as estatinas para prevenir exatamente doenças cardiovasculares. E essa é uma nova estatina, que não vai interagir com as drogas próprias que tratam o vírus, para melhorar a situação cardiovascular desses pacientes”, ressaltou Graça Alecrim. 


Mais de 6,5 mil voluntários devem participar dos testes. Em Manaus, serão 150 pessoas, com idade entre 45 e 70 anos, que serão acompanhadas durante cinco anos. Caso seja comprovada a eficácia do novo medicamento na redução dos riscos de doenças cardíacas, o Ministério da Saúde poderá incluí-lo na lista de medicamentos oferecidos de forma gratuita aos pacientes com HIV.  “Temos a perspectiva de análises seriadas intermediárias e, na medida em que observarmos que a droga é de fato muito eficaz, o estudo será interrompido e o Ministério da Saúde passará, então, a adquirir a Pitavastatina para ser usada pela população com HIV/AIDS”, afirmou Lacerda. 

Deixamos como sugestão de leitura, a notícia veiculada recentemente no Portal Brasil: http://www.brasil.gov.br/saude/2017/04/novo-remedio-para-hiv-sera-testado-em-manaus-am

Obrigada a todos e boa leitura!


5 de maio de 2017

A nanotecnologia na liberação controlada de fármacos no tratamento do câncer de mama







Vimos em postagens anteriores assuntos sobre novos tratamentos para o câncer e vimos também como a nanotecnologia tem revolucionado o desenvolvimento de novos fármacos. 

    Hoje venho trazer um estudo de revisão de literatura com abordagem descritiva e sistematizada, sobre o uso da nanotecnologia, liberação controlada de fármacos e câncer de mama.
     O câncer de mama  continua sendo uma das doenças mais devastadoras do mundo.


Imagem relacionada

     O tratamento ainda é um grande desafio, pois  a citotoxicidade e/ou a imunossupressão que se adquire quando utilizados os agentes terapêuticos disponíveis no mercado castiga as pacientes.
     Com a ideia de atingir somente as "células doentes", a nanotecnologia vem pra fazer com que esse tratamento seja menos agressivo para as células sadias.
    Os nanosistemas desenvolvidos para o tratamento e também o diagnóstico do câncer tem a ideia de superar as principais barreiras do organismos e atingir células cancerosas dando assim uma maior especificidade e direcionamento em relação ao local de interesse que seria o tumor.


Resultado de imagem para nanoparticulas cancer de mama
Utilizando o mecanismo de vetorização que se caracteriza pelo uso de ligantes na superfície das nanopartículas onde essas irão interagir especificamente com as células tumorais que serão atingidas por fármacos citotóxicos de forma com que se controle essa liberação.






O estudo proposto aqui vem nos mostrar como, e de que forma essa nova "tecnologia" vem atuando  na oncologia e principalmente no câncer de mama.
Com uma linguagem simples e detalhada esta revisão de literatura realizada em 2013, pela Universidade de Brasília, irá esmiuçar a nanotecnologia na saúde.

Deixarei o link abaixo para quem tiver mais interesse no assunto.

http://bdm.unb.br/bitstream/10483/7034/1/2013_JoseRanclenissonLopesMoreira.pdf










1 de maio de 2017

Novo medicamento para câncer de pulmão ajuda a reduzir progressão da doença.

Quando comparado à quimioterapia, remédio chega a aumentar em 12 meses a sobrevida do paciente.

Chegou ao Brasil no final do ano passado -2016- um novo medicamento para o tratamento do câncer de pulmão. O afatinibe (Giotrif nas prateleiras) serve para conter apenas um tipo bastante específico da doença, quando o paciente tem um adenocarcinoma de pulmão com metástase e, além disso, apresenta uma mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico - conhecido como gene EGFR. 

Cerca de 70% dos pacientes com câncer de pulmão têm adenocarcinomas, desses, aproximadamente 80% já apresentam metástase no diagnóstico - no fígado, osso ou cérebro-. Dentro desse grupo de metastáticos detectaram uma mutação no gene EGFR que, no Brasil, estudos mostram que é encontrada em 20 a 25% dos casos.
Quando comparado à quimioterapia, o medicamento chega a aumentar em 12 meses a sobrevida do paciente, segundo Karina de Andrade, diretora da Unidade de Negócios de Especialidades da Boehringer Ingelheim, fabricante do Giotrif. Além disso, ele pode reduzir em 27% a progressão da doença e aumentar em 25% a chance de redução do aumento do tumor. Em outras palavras, a doença demora mais para progredir.
O afatinibe apresentou maior eficácia quando comparada aos similares. No entanto, o acesso ainda é difícil, já que ele não está disponível no Sistema Único de Saúde. 
Recomendamos a leitura do artigo na integra no seguinte endereço:

Comparação entre técnicas de granulação via úmida: leito fluidizado x alto cisalhamento.

            A granulação pode ser realizada por diferentes tecnologias as quais se diferenciam essencialmente nas metodologias utilizadas e,...